Em termos muito genéricos, ouso afirmar que vejo em Bauman uma continuação de Benjamin, mas sem o messianismo do "rabino marxista". Crítica sem a dimensão esperança da revolução-redenção é desespero. Eis o que apresenta está espécie de Adorno pop, de leitura e compreensão mais fácil ( e, portanto, de maiores vendas); é moda entre meio intelectuais meio de esquerdas que o citam em todas as áreas. Espécie de auto-ajuda às avessas.
Veja o link do primeiro capítulo:
http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capitulo/1859036.pdf
Sinopse- Um compêndio dos efeitos que a atual estrutura social e econômica, com base no que é descartável e efêmero, gera na vida, seja no amor, nos relacionamentos profissionais e afetivos, na segurança pessoal e coletiva, no consumo material e espiritual, no conforto humano e no próprio sentido da existência. Em 'Vida líquida', Zygmunt Bauman volta ao tema da fluidez da existência contemporânea desenvolvido também em outras obras de sucesso do autor - como 'Amor líquido' e 'Modernidade líquida'. Segundo o sociólogo, a 'precificação' generalizada da vida social e a destruição criativa própria do capitalismo suscitam uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante do eterno recomeço.
Sobre o autor:
BAUMAN, ZYGMUNT - sociólogo polonês, iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde ocupou a cátedra de sociologia geral. Em 1968 emigrou, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha, onde em 1971 tornou-se professor titular de sociologia da Universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário