"Ó abelha rainha faz de mim
Um instrumento de teu prazer
Sim, e de tua glória"
Houaiss: design. comum aos insetos himenópteros, cosmopolitas, da superfam. dos apoídeos, com milhares de spp. solitárias, sociais ou parasitas, que se distinguem das vespas por apresentarem pelos, esp. no tórax, ramificados e plumosos [Desempenham papel importante na polinização de muitas spp. de plantas.]
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Explosão no Parque da Redenção
Domingo de sol em Porto Alegre, tempo abafado anunciando uma chuva que a oficial previsão do tempo não confirmou. Parece que muita gente resolveu ir ao parque curtir o dia de folga, borboletear pelo domingo entre pipocas, balões, bandeiras dos candidatos, crianças, cachorrinhos...
Estávamos caminhando, as crianças na pracinha sob o olhar cuidadoso da amiga. De repente, uma explosão, chamas, gritos, labaredas, pessoas caídas no chão. O meu pensamento trágico ja conclui apressadamente tratar-se de uma bomba! Quem sabe algum maluco resolveu dar cabo a este sistema hipócrita num raio de 10 m.
Na verdade, o botijão de gás da barraquinha de churros é que foi pro espaço, machucando algumas pessoas que por ali passavam, que estavam sentadas no banco, que estavam na fila de churros no domingo ensolarado. Seguiu-se uma grande movimentação: bombeiros, ambulâncias, políciais. Curiosos se amontoavama enquanto os feridos, dentre os quais crianças, muito assustadas, choravam deitadas no chão.
Outras pessoas iam embora, indignadas, com caras de "poderia ter sido comigo".
Sim, podeira ter sido com qualquer um de nós que por ali passamos.
E o domingo se vai, nublado, deixando rastros de cinza pelo chão do parque.
Tivemos sorte, desta vez não foi conosco. Viver e sair ileso das pequenas tragédias de todos os dias é ralmente algo par comemorar.
Mas acidentes sempre poderiam ser evitados: de quem é a responsabilidade?
Estávamos caminhando, as crianças na pracinha sob o olhar cuidadoso da amiga. De repente, uma explosão, chamas, gritos, labaredas, pessoas caídas no chão. O meu pensamento trágico ja conclui apressadamente tratar-se de uma bomba! Quem sabe algum maluco resolveu dar cabo a este sistema hipócrita num raio de 10 m.
Na verdade, o botijão de gás da barraquinha de churros é que foi pro espaço, machucando algumas pessoas que por ali passavam, que estavam sentadas no banco, que estavam na fila de churros no domingo ensolarado. Seguiu-se uma grande movimentação: bombeiros, ambulâncias, políciais. Curiosos se amontoavama enquanto os feridos, dentre os quais crianças, muito assustadas, choravam deitadas no chão.
Outras pessoas iam embora, indignadas, com caras de "poderia ter sido comigo".
Sim, podeira ter sido com qualquer um de nós que por ali passamos.
E o domingo se vai, nublado, deixando rastros de cinza pelo chão do parque.
Tivemos sorte, desta vez não foi conosco. Viver e sair ileso das pequenas tragédias de todos os dias é ralmente algo par comemorar.
Mas acidentes sempre poderiam ser evitados: de quem é a responsabilidade?
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
beija-flor
Acabo de ler no blog da amiga (e refletir junto com ela) que o melhor é pássaro voando, lugar de pássaro não é na mão.
Isso me lembra uma reportagem na TV sobre um pacato cidadão lá da fronteira do Brasil com Argentina, numa cidadezinha dessas onde o tempo parece parado, que tinha a sua volta dezenas de beija-flores. Todos os dias, ele senta na frente de sua casa, com a cuia na mão, e admira o bailar dos pássaros.
Também pudera, o cara viciou os pobres bichinhos em açucar! Para seu bel prazer e seus trinta segundos de fama!!
Beija flor tem que saborear flor e não açucar branco, refinado e industrializado. Se faz mal pra gente, imagina para as avezinhas!!
´
ps.: se não me engano, é do filme "Perfume de Mulher" a frase: "quer acabar com teu inimigo, dê bastante açucar para ele".
Isso me lembra uma reportagem na TV sobre um pacato cidadão lá da fronteira do Brasil com Argentina, numa cidadezinha dessas onde o tempo parece parado, que tinha a sua volta dezenas de beija-flores. Todos os dias, ele senta na frente de sua casa, com a cuia na mão, e admira o bailar dos pássaros.
Também pudera, o cara viciou os pobres bichinhos em açucar! Para seu bel prazer e seus trinta segundos de fama!!
Beija flor tem que saborear flor e não açucar branco, refinado e industrializado. Se faz mal pra gente, imagina para as avezinhas!!
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ps.: se não me engano, é do filme "Perfume de Mulher" a frase: "quer acabar com teu inimigo, dê bastante açucar para ele".
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O semeador de estrelas
Justus? O retrato de uma época está na cara dos ídolos dos jovens.
O retrato de uma época está na cara dos ídolos dos jovens. A nossa época é incrivelmente genial. É preciso falar as coisas francamente e dar nome aos bois. O Brasil, como já se disse, afundou na decadência antes de ter chegado ao topo. Isso não é para qualquer país. Uma pesquisa publicada na revista Veja - que, como se sabe, é completamente cega - mostrou Roberto Justus à frente de Barack Obama e do presidente Lula na preferência da juventude brasileira pesquisada. Segundo uma senhora entrevistada pela Folha.com, ele é um modelo por ser bonito, bem-sucedido, rico e por ser casado com a filha da "garota de Ipanema". A culpa é do Tom e do Vinícius. Quem mandou encher a bola? Seria mais justo que o "tio" Justus fosse casado com a mãe da "garota de Ipanema".
É verdade que a pesquisa ouviu mais jovens da área de administração, o que só revela a riqueza do imaginário dos administradores. Em outra pesquisa, Justus já tinha aparecido à frente de Bernardinho, Luciano Huck, Nizan Guanaes, Caetano Veloso, Felipe Dylon e Fofão. Uau! Não tenho a menor ideia de quem seja Fofão, mas com um nome desses só pode ser uma sumidade. O Dylon, pelo que apurei, é um mauricinho que, tendo tudo na mão prematuramente, acabou internado numa clínica psiquiátrica para "repor potássio". Huhu! Um gênio. Pobre Caetano, reles artista, no meio de uma turma de feras dessas. Já o Luciano Huck é a imagem mais perfeita de uma cultura que se esqueceu de buscar a civilização. Estamos bem arrumados. Nossos jovens não admiram o talento, mas o sucesso, a fama, a visibilidade, a conta bancária.
A senhora entrevistada pela Folha.com para explicar a liderança de Justos saiu-se com esta pérola: "O Roberto representa a ambição de muito jovem universitário". Segundo ela, o apresentador "virou uma espécie de guru dessa geração de jovens". Quando Justus é o guru de uma geração, temos um fenômeno, um fato, um acontecimento. Vou confessar algo espetacular. Já fiz xixi junto com Justus num banheiro de Aeroporto. Lado a lado. Foi uma experiência transcendental, inesquecível, única. Em poucos segundos, pude avaliar a sua empatia. Cheguei a uma conclusão inapelável: Justus é pinto pequeno. No sentido figurado, claro. Perto de um Caetano Veloso. Se alguém queria entender a "sociedade do espetáculo", conceito criado por Guy Debord, aí está. Bem clarinho.
A "sociedade do espetáculo" é quando jovens universitários escolhem Roberto Justus como guru, preferindo-o a artistas como Caetano Veloso ou a políticos com Luiz Inácio e Barack Obama. A sociedade é espetacular quando Fofão, seja quem for, Luciano Huck e Felipe Dylon figuram como modelos para jovens matriculados no ensino superior. Só nos resta apelar para cima e clamar com o coração aos pinotes: Senhor, isso não é Justus. Perdão pelo trocadilho barato, mas, diante dessa dimensão, nada mais há a fazer. Quem nos protegerá desses jovens que amanhã nos administrarão? Essa é a geração "eu quero mais é me dar bem". Aí, galera, numa boa, tô fora, tá ligado. Fui. Vazei. Já era. Até mais.
JUREMIR MACHADO DA SILVA
domingo, 25 de julho de 2010
O que "ensinar filosofia" quer dizer?
ARTIGO INTERESSANTE SOBRE ENSINAR FILOSOFIA.
http://www.scribd.com/doc/27273202/Artigo-Resafe-Ensinar-Filosofia
RESUMO:Este artigo tem como objeto uma reflexão sobre o ensino de filosofia. Seu significado, seus pressupostos, e sua prática efetiva. No intuito de realizar uma reflexão filosófica que trate satisfatoriamente do problema colocado, fizemos uma pesquisa qualitativa com diversos agentes das esferas filosóficas (estudantes, professores, pós-graduandos, etc.). A análise do corpus forneceu um suporte às teorias levantadas sobre os aspectos implícitos no tocante ao ensino de filosofia.
http://www.scribd.com/doc/27273202/Artigo-Resafe-Ensinar-Filosofia
RESUMO:Este artigo tem como objeto uma reflexão sobre o ensino de filosofia. Seu significado, seus pressupostos, e sua prática efetiva. No intuito de realizar uma reflexão filosófica que trate satisfatoriamente do problema colocado, fizemos uma pesquisa qualitativa com diversos agentes das esferas filosóficas (estudantes, professores, pós-graduandos, etc.). A análise do corpus forneceu um suporte às teorias levantadas sobre os aspectos implícitos no tocante ao ensino de filosofia.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Fases
As fases da lua são cíclicas, harmoniosas, equilibradas. Se chove na lua cheia, parece que é minguante ou nova. Mas, continua sendo cheia.
Sou como a lua: ora me escondo, ora me mostro, ora me recolho, ora me espalho tal e qual saia rodada, florida, colorida, a rodopiar pelo salão.
Sou como a lua: ora me escondo, ora me mostro, ora me recolho, ora me espalho tal e qual saia rodada, florida, colorida, a rodopiar pelo salão.
domingo, 28 de março de 2010
Vale da Utopia
Vale da Utopia (foto de Ana Paula)
(perto de lá, fazem falta cá)
Cá é monstro barulhento
garras de aço
braços de concreto
olhos de vidro
sempre a me bisbilhotar.
Cá, sinto falta de lá.
Cá, cadê ar pra respirar,
horizonte pra ampliar,
brisa pra refrescar,
barulho de mar pra meditar?
Cá, sinto falta de lá.
Cá, tem teatro no porto
e bomba no túnel.
Cá, tem sessão de cinema
e engarrafamento.
Lá, me sintonizo.
Cá, adoeço.
Cá, sinto falta de lá.
Cá, tem lindos parques
e neles, tiroteio.
Cá, sofisticações estéticas.
Lá, cor, aroma, sabor
de simplicidade.
Cá, sinto saudade de lá.
domingo, 14 de março de 2010
Borboleta de papel
Borboleta de Papel
Chico César/Vanessa Bumagny
Eu borboleta de papel, você prático
Do meu balé pelo céu, faz um gráfico
Quer que eu respeite horário, as regras do itinerário
Diz que sou desatenta aos perigos da tormenta
Diz que quer me preservar, ajudar a progredir
Mas eu acho que você
não quer me ver
borboleteando aqui
Eu borboleta de papel, você método
Do meu balé pelo céu fez a crítica
Quer que eu entre na linha e fique mais calminha
Enquanto você edifica casas pra gente morar
Voo zoo e evoluo, vou à lua fico ali
Mas eu acho que você,
não quer me ver borboleteando aqui
Eu borboleta de papel, você prótese
Do meu balé pelo céu, diagnostico
Quer que eu coma direito, que é pra não dar defeito
Quer me proteger da vida, que é pra eu não me machucar
Diz que o mundo é perigoso, quem voar pode cair
Mas eu acho que você
não quer me ver borboleteando aqui
Chico César/Vanessa Bumagny
Eu borboleta de papel, você prático
Do meu balé pelo céu, faz um gráfico
Quer que eu respeite horário, as regras do itinerário
Diz que sou desatenta aos perigos da tormenta
Diz que quer me preservar, ajudar a progredir
Mas eu acho que você
não quer me ver
borboleteando aqui
Eu borboleta de papel, você método
Do meu balé pelo céu fez a crítica
Quer que eu entre na linha e fique mais calminha
Enquanto você edifica casas pra gente morar
Voo zoo e evoluo, vou à lua fico ali
Mas eu acho que você,
não quer me ver borboleteando aqui
Eu borboleta de papel, você prótese
Do meu balé pelo céu, diagnostico
Quer que eu coma direito, que é pra não dar defeito
Quer me proteger da vida, que é pra eu não me machucar
Diz que o mundo é perigoso, quem voar pode cair
Mas eu acho que você
não quer me ver borboleteando aqui
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