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Vale da Utopia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cinema

Os meus critérios para gostar ou não de um filme não são muito exigentes. Em geral, é preciso não ter como principal atributo o tripé "velocidade, tiros e explosões". Eu jamais ficaria na frente da TV para assistir Velozes e Furiosos.
Embora saiba que a narração está em franco declínio, junto com a decadência da experiência (BENJAMIN), gosto de histórias que possam ser contadas, que sirvam de lição, como um provérbio, um conto , uma parábola. O cinema é uma arte tão vasta, com tantas possibilidades e me encanta esta faceta da possibilidade da narrativa, de contar histórias para milhões de pessoas, Uma história que comova,  sensibilize, indigne, que traga um tempo de beleza para a vida, um espaço de diversão aliada a reflexão.
Sei também que a indústria cultural exerce um fascínio anestesiante sobre as massas, desprovidas de crítica, simplesmente funcionando na lógica do mercado. Mesmo assim, me rendo as histórias que contam histórias, que marcam como metáfora. Que expressam algo que marca, de alguma forma, como insígnia de um tempo de nossas vidas, um aprendizado que levamos até os dias finais. Cito o antigo e inesquecível: "A Excêntrica família de Antônia" (1995) e o musical: "The Wall". Recentemente: "A vida secreta das palavras",  "O segredo dos seus olhos".

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